O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta quarta-feira, 16, que cada vez mais a sociedade brasileira exige dos poderes, entre eles, o Judiciário e o Executivo, um comportamento ético. Nesse sentido, Goldfajn destacou o fortalecimento dos órgãos públicos de controle, como a Controladoria-Geral da União (CGU).

Goldfajn participou agora pela manhã da abertura da “3ª Conferência Lei Empresa Limpa”, que ocorre na sede do BC, em Brasília. O evento é organizado pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União.

O presidente do BC defendeu o aprimoramento da governança corporativa e dos controles internos: “Nós, gestores públicos, devemos ser exemplos para entes que supervisionamos”, disse Goldfajn.

Goldfajn aproveitou o discurso para destacar alguns pontos da atuação do Banco Central como órgão de regulação do setor financeiro brasileiro. Lembrou que, em 1998, o Conselho Monetário Nacional (CMN) editou resolução que determinou controles internos de bancos.

“Esta resolução foi importante marco para o BC fazer seu papel, de garantir um sistema sólido e eficiente”, disse Goldfajn. “Recentemente, normativos levaram entidades financeiras a estabelecer ouvidorias”, acrescentou.