O terremoto que abalou as Filipinas no domingo já deixou três mortos, enquanto as buscas por pessoas desaparecidas continuam, informaram nesta segunda-feira as autoridades do país.

O terremoto de domingo destruiu escolas, derrubou prédios e feriu dezenas de pessoas, mas não afetou as grandes cidades da ilha de Mindanao, no sul, que ainda tenta se recuperar de uma série de terremotos mortais em outubro.

As equipes de resgate recuperaram os corpos de duas vítimas do prédio que abrigava um mercado que desabou na cidade de Padada.

Uma criança também perdeu a vida em uma cidade vizinha quando a casa em que estava desabou.

“Ainda não podemos determinar quantas pessoas estão presas” no mercado, disse o bombeiro Fred Trajeras.

O edifício destruído estava perto do epicentro do terremoto de magnitude 6,8 na mesma região que foi abalada em outubro por terremotos de magnitude superior a 6,0.

Esses terremotos mataram mais de vinte pessoas e forçaram dezenas de milhares de pessoas a deixar suas casas para se refugiar em abrigos, uma vez que os danos foram consideráveis.

As Filipinas estão no “anel de fogo” do Pacífico, onde a colisão de placas tectônicas causa terremotos frequentes e atividade vulcânica significativa.

O terremoto mais mortal no arquipélago desde que as magnitudes passaram a ser medidas ocorreu em 1976, matando milhares de pessoas, até 8.000, segundo algumas estimativas.

Em 1990, um terremoto de magnitude 7,8 atingiu Baguio, 400 km ao norte de Manila, deixando cerca de 2.600 pessoas mortas.