Busca por música inédita marca 10 anos da morte de Pino Daniele

MAGLIANO, 4 JAN (ANSA) – A morte do cantor e compositor italiano Pino Daniele, um dos mais populares do país europeu, completa 10 anos neste sábado (4), com a notícia de que ainda há músicas inéditas dele para serem ouvidas.   

Em novembro, foi lançada “Again”, composta pelo astro em 2009 e encontrada por seus filhos Alessandro e Sara. A música é uma balada intimista com o refrão “on the road again” (“de novo na estrada”), que parte de um projeto acústico nunca concluído pelo cantor, símbolo da música napolitana.   

Os seus filhos, que zelam pelo seu extraordinário legado musical, garantiram que ainda há muito material para ouvir, em meio às celebrações pelo 10º aniversário de morte do cantor e pelos 70 anos de seu nascimento, em 19 de março de 2025.   

Além da busca por músicas inéditas, os 10 anos da morte de Daniele são marcados com uma homenagem em Magliano, na Toscana.   

A cidade inaugurará um novo parque público que será dedicado ao cantor, que escolheu a vila da Maremma como sua casa. “Dez anos se passaram desde a trágica noite em que Pino Daniele perdeu a vida. Um homem e um artista que amava muito nosso território e que decidimos lembrar com uma série de iniciativas”, afirmou o prefeito de Magliano, Gabriele Fusini.   

Em memória e homenagem ao artista, o novo parque público que será construído na área verde entre a via Turati e a via XXIV Maggio, em Magliano, será chamado de “Na jurnata ‘e sole”.   

“Decidimos recordar Daniele em um local que, esperamos, se torne cada vez mais um ponto de encontro da nossa comunidade: com o projeto de requalificação, serão instalados no parque equipamentos para atividade física e novo mobiliário urbano, com o objetivo de tornar o parque mais agradável para pessoas de diferentes idades e com vários interesses, ficar ao ar livre.   

Cada uma das dez estações de fitness estará associada a um código QR que, uma vez escaneado, permitirá que você toque uma música de Daniele em seu smartphone e assim reviver sua extraordinária arte”, concluiu Fusini. (ANSA).