Na disputa à prefeitura de Salvador deste ano, o prefeito Bruno Reis (União), pré-candidato à reeleição, lidera nos dois cenários testados na pesquisa RealTime Big Data, divulgada nesta quarta-feira, 27. O atual chefe do Executivo tem entre 43% e 48% das intenções de voto na cidade. Em segundo lugar, nos dois cenários, aparece vice-governador da Bahia, Geraldo Junior (MDB), com 18%.

No primeiro cenário estimulado, quando os nomes dos pré-candidatos são apresentados aos entrevistados, Bruno Reis tem 48% das intenções de voto e Geraldo Junior, 18%, uma diferença de 30 pontos porcentuais.

Em terceiro lugar está o pré-candidato do PSOL, Kleber Rosa, com 7% das intenções de voto. Já a Professora Luciana Buck (Novo) tem 3%. Outros 12% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder e 12% pretendem votar nulo ou branco.

Em segundo cenário de pesquisa estimulada, com a inclusão do nome de João Roma (PL), ex-deputado federal e ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL), Bruno Reis tem 43%. Geraldo Junior mantém os 18% de intenção de voto. João Roma aparece em terceiro, com 13%. Kleber Rosa permanece com 7% e a Professora Luciana Buck, 2%.

Em todos os recortes feitos pelo instituto, de gênero, idade, renda e localidades, Bruno Reis apresenta vantagem em relação aos demais candidatos. A gestão dele em Salvador é aprovada por 58% dos entrevistados e reprovada por 30%, ainda segundo a pesquisa. Outros 12% deles não souberam responder.

O levantamento, com índice de 95% de confiança, foi encomendado pela Record e registrado na Justiça Eleitoral sob BA-07360/2024. Foram entrevistadas 1.000 pessoas entre os dias 25 e 26 de março e a margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou menos.

Segundo turno e rejeição

A pesquisa simulou dois cenários de segundo turno. No primeiro, se a votação fosse hoje, Bruno Reis se reelegeria com 51% dos votos, enquanto Geraldo Junior teria 24%. Já no segundo, o atual prefeito venceria João Roma por 47% a 17%.

Enquanto a rejeição a Geraldo Junior é de 40%, a de Bruno Reis é de 35%. Já João Roma, 42% disseram que poderiam votar nele e 42% que não votariam.