Apaixonado pelas artes cênicas desde criança, quando fazia dublagens e reproduzia cenas que via nos filmes, Bruno Montaleone tem colhido os frutos de sua dedicação ao ofício. Após sua interpretação de Ian Clarke em ‘Perdida’, o ator carioca se prepara para dar vida novamente ao príncipe que encantou o público.
‘Encontrada’, sequência da obra baseada no best seller de Carina Rissi, foi oficialmente confirmada, aprofundando o universo dos personagens unidos por uma viagem no tempo regada a romance e fantasia.
Em entrevista ao site IstoÉ Gente, Montaleone diz que enxerga o retorno como muito mais do que apenas revisitar um velho conhecido: “Quando fizemos ‘Perdida’, me senti quase como se fosse transportado para aquele mundo que nos faz sorrir e voltar a ter fé nas pessoas. Agora, com ‘Encontrada’, será mantida a esfera digna de obras da Disney, mas serão exploradas novas camadas desse lord que é o Ian”.
“Interpretar alguém que foi tão esperado pelas leitoras da saga é uma responsabilidade, mas sinto que estamos preparados para oferecer uma continuação tão rica e envolvente quanto a primeira”, complementa.
Além de explorar o universo encantado de contos de fadas da Disney, Bruno também se destaca no terreno mais visceral e realista da sétima arte, com a cinebiografia de Ney Matogrosso, ‘Homem com H’. No longa, ele interpreta Marco de Maria, ex-companheiro do cantor, que faleceu em decorrência das complicações da AIDS.
“Quando me disseram que queriam que eu fizesse esse papel, tive logo um frio na barriga pela responsabilidade que senti, é a minha primeira cinebiografia, e o compromisso de contar uma história tão marcante e cheia de significado era latente. Mas, ao mesmo tempo, foi uma alegria enorme, como se eu estivesse me conectando diretamente com a cultura do Brasil. Interpretar o Marco de Maria, que foi tão próximo do Ney Matogrosso e, ao mesmo tempo, uma figura importante por si só, foi mais do que um desafio como ator, foi mergulhar na vida de uma pessoa que eu queria muito honrar a memória”, diz.
“O bonito do cinema é isso: ele guarda memórias e faz a gente pensar, principalmente quando o foco é num artista tão revolucionário como o Ney. Mais do que um papel, sinto que estou numa obra que coloca a música brasileira e o cinema nacional no espaço que eles merecem, e isso, pra mim, não tem preço”, conclui o artista.