Em Buenos Aires, o Flamengo venceu o Vélez Sarsfield por 3 a 2, de virada, no Estádio José Amalfitani, pela primeira rodada do Grupo G da Libertadores. Nesta terça-feira, Bruno Henrique passou em branco, mas foi escolhido para conceder entrevista coletiva. Não faltaram elogios ao grupo e ao técnico Rogério Ceni, enaltecido pela “liderança” e tido como chave para a vitória.

– Jogar na Argentina, não só aqui, mas é muito difícil. Sabíamos que o jogo ia ser pegado. A gente tem qualidade, consegue ainda jogar um bom futebol. A equipe está numa crescente muito boa. O comando está sendo bem feito, e a gente tem que continuar dessa forma que a gente entrou aqui na Argentina. Onde o Flamengo jogar tem que ser esse espírito de pegada, de Libertadores. Seguir em frente – falou Bruno Henrique, emendando sobre o trabalho de Ceni:

– O comando (foi o diferencial na noite). A liderança do professor Rogério, que passou todas as coordenadas para a gente encarar o Vélez aqui na Argentina. Conseguimos, mesmo saindo duas vezes atrás no marcador, empatar. No momento certo conseguimos fazer o gol da vitória e ter a tranquilidade de conduzir o jogo. Acredito que conduzimos o jogo desde o primeiro momento. O Flamengo é isso. A gente tem esse poder de concentração muito grande. É ter calma e voltar novamente bem e conseguir essa vitória hoje.

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O próximo jogo do Flamengo pela Libertadores será contra o Unión La Calera (CHI), no Maracanã, na terça que vem (27). Antes, o Rubro-Negro decide e joga a última rodada da Taça Guanabara contra o Volta Redonda, neste sábado.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Bruno Henrique:

Entradas duras de jogadores do Vélez

– Em momentos do jogo a equipe do Vélez entrava muito duro, e o árbitro deixava um pouco o jogo correr. Entrar duro é uma coisa, ser desleal é outra. Tem que rever esse jogo o árbitro. Eles entraram muito duro. Depois que tomaram o terceiro gol começaram a ficar um pouco irritados. É o estilo argentino, né? A gente não tem nada a ver com isso. Soubemos jogar com eles entrando forte, a gente também sempre entrando forte e com disposição. Assim é a Libertadores. Não temos ajuda do VAR na fase de grupos. O árbitro tem que ficar precavido para não ter deslealdade.

Importância de Diego Ribas

– Diego é um grande jogador, importante para a equipe. Dentro de campo mostrou isso, a liderança e a força de um líder. Qualquer um que joga sempre está pronto para poder mostrar um grande futebol. E o Diego está conseguindo mostrar essa qualidade no meio-campo.

Peso da vitória depois de 40 anos sem ganhar na Argentina em Libertadores

– É a força do grupo. Temos liderança desde o treinador até o nosso capitão. A gente sabe que jogar aqui na Argentina é muito difícil. A gente suportou muito bem. Conseguimos jogar bem, impor, né? Ter uma posse de bola muito interessante. No meio-campo, transições muito rápidas. Muito feliz por conseguir a vitória. A gora é dar sequência na Libertadores, porque ganhamos só o primeiro jogo e queremos ganhar a competição.

Virada enaltecida

– Saímos atrás, mas tivemos comando para poder ler o jogo novamente. No meu ponto de vista, não estávamos mal. Desde o primeiro minuto conseguimos lidar com a pressão e o ataque do Vélez. A gente conseguiu fazer um grande jogo. A vitória era importante, e a gente conseguiu.