Bruno Gagliasso, 42 anos, admitiu que era racista e que a adoção dos filhos mais velhos, Titi e Bless, fez com que o ator se aprofundasse no assunto e buscasse maneiras de combater o racismo no Brasil.

“Aprendi vivendo. Eu era racista. Nós crescemos em uma sociedade racista, que nos fez tornar racistas”, declarou em entrevista ao programa “Sem Censura”, apresentado por Cissa Guimarães, na TV Brasil.

“É um processo que toda a gente tem que fazer. Primeiro, tens que te reconhecer como, e aí, ir trabalhando e aprendendo. E não esperar que nos queiram ensinar. Foi a paternidade que me ensinou. Fiquei muito feliz com a paternidade e, ao mesmo tempo, muito triste de só ter aprendido na paternidade. Na pele nunca vou sentir, mas na alma vou porque não existe amor maior do que dos meus filhos. É uma dor que não dá para explicar”, completou.

+ Bruno Gagliasso rebate fala de Tiago Leifert sobre ausência de Vini Jr. na Bola de Ouro: ‘Calado é um poeta’

No programa, Bruno também falou sobre como lida com os críticos de plantão.

“Você tem duas opções: ou você recebe amor ou você perde seu tempo pra hater. Lembro que na época não foi nem sobre adoção de duas crianças pretas, foi adoção de duas crianças africanas. Desde quando amor tem CEP? Essa foi minha resposta. Não fui à África para adotar. Aconteceu da gente estar lá e o amor bater”, disse o ator, que também é pai de Zyan. Os três são fruto do casamento de Gagliasso com Giovanna Ewbank.

 

Assista abaixo a declaração de Gagliasso: