Em entrevista recente a um podcast, Bruno De Luca falou sobre o início de sua carreira como apresentador no Multishow. Ele contou como surgiu a primeira temporada de seu programa “Vai Pra Onde”, em 2007, que ele apresenta há mais de 10 anos no canal. “Uma vez eu fiz um programa viajando com os amigos em Miami e eu filmei tudo o que acontecia. Fui o chato, porque ficava com a câmera o dia inteiro. Ficava me filmando porque não tinha dinheiro pra comprar câmera. Fiz curso de edição porque não tinha dinheiro para pagar um editor também”, diz.

+ Ronaldo Fenômeno anuncia a compra do Cruzeiro
+ Ronaldo Fenômeno liga álcool a episódio com travestis: ‘Só fiz mal a mim mesmo’
+ Mulher de Ronaldo Fenômeno cria ‘gravidez fake’ para fazer marketing de perfume
+ Ronaldo ‘Fenômeno’ é apresentado como dono do Valladolid

Ele revelou que ganhou seu primeiro computador de trabalho de presente do pai e ainda contou que, apesar do sucesso da atração, todo ano ele grava como se fosse a última temporada a ser exibida. “Meu pai me deu um computador da Apple quando eu me formei. Primeiro ele me deu um violão e eu disse: “pai, eu não sou músico, você tá louco? Eu me formei em jornalismo e você me dá um violão? Você acha que eu sou o que? Bicho grilo?” Eu falei um computador, aí ele me deu um computador. Aí eu aprendi a editar e finalmente levei no Multishow. Aí, eu comecei a ter o “Vai Pra Onde?”, foi legal para caramba. Eu estou aqui até hoje, tem 15 anos o programa. Todo ano o Cristian (Machado) fala que vai acabar, que é a última temporada. Por isso eu não quero falar ‘o global’, porque eu fico suando para ter o meu projeto, para renovar, não é assim não. Todo ano eu gravo como se fosse o último, me divirto, enfio o pé na jaca, vou até o fim. Eu dou a vida. Eu me joguei de Bang Jump, comi a pimenta mais forte do mundo na Dinamarca, a gold peppers. As pessoas não acreditam, mas ela ganhou no guiness book”, conta.

De Luca ainda citou as viagens “iradas” que fez ao lado de amigos, como o craque Ronaldo Fenômeno, que contribuíram para que o programa se tornasse uma realidade pouco tempo depois. “O Cristian Machado, que está lá até hoje, é sensacional, já me deu muita bronca. Passei 15 anos lá, já passamos por muitas coisas, mas foi incrível. E sabe qual foi a coincidência? Eu viajei com alguns amigos, entre eles alguns famosos, e levei o vídeo como estava. Já tinha essa piada de que eu era amigo de famoso, porque eu era amigo do Ronaldo Fenômeno e, na época, ele era tipo o Neymar. Então eu era o primeiro parça na história dos parças. Eu já fiz altas viagens muito maneiras e ele me levou para umas paradas incríveis mesmo. Mas a gente ficou amigo e eu nunca fui muito de gostar de futebol, ele que cismou comigo. Eu falo para ele “que eu nem te procurei, você pegou o meu ICQ”. Aí a gente ficou amigo e as pessoas tinham uma certa implicância porque eu andava muito com ele. Quando eu mostrei o programa para o Cristian, no Multishow, ele disse: “adorei o programa, tá aprovado, só que você não vai viajar com nenhum famoso”. Eu falei: “Graças a Deus, amém, que bom que eu não preciso”.

“Até pra mim era uma parada maneira, sabe? Uma provação. Eu não precisava. É chato também você ficar toda hora pedindo para os outros uma entrevista, é cansativo. Naquela época era onda ser metido, artista ser marrento. Até nisso eu era criticado, porque eu tratava bem os fãs, eu era super animado, adorava ter fã, porque eu não tinha muitos. Era melhor amigo até para fã continuar sendo fã”, brinca.

Sobre a amizade com Ronaldo Fenômeno, Bruno afirma que o ex-jogador costuma ser tímido nos bastidores, mas pessoalmente costuma ser total da ‘zoeira’: “Eu e ele, todo mundo quando tá com a gente, dá muita risada, porque a gente se sacaneia o dia inteiro, ele não tem pena de me sacanear, eu não tenho pena de sacanear ele, então é só risada. De vez em quando dá briga, porque alguém pega muito pesado na zoeira, mas a gente se zoa muito. É o maior barato. Ele é muito engraçado. É porque o Ronaldo fica tímido na frente das câmeras, mas ele é engraçado para caramba. Eu já vi ele zoar pessoas que você fala: “não, ele não tá fazendo isso com o Putin, sabe?” Ele fazendo uma gracinha para o Putin.