No Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, comemorado nesta segunda-feira (29), Bruna Linzmeyer escreveu um depoimento sobre sua jornada de identidade queer, heterosexualidade compulsória e falta de representatividade LGBTQIAP+ no audiovisual.


+ Sósia do Luva de Pedreiro é roubado em jogo da Copa do Brasil
+ Ciência comprova que deixar feijão de molho faz bem para saúde

No texto, publicado na revista “Vogue”, ela disse que se considera “sapatão” e que gostaria de ver novelas queers.

“Somos levados a sermos heterossexuais sem nunca nos perguntarmos se é isso mesmo que a gente quer, que a gente gosta, que a gente é. Aquela coisa que você faz na vida só porque tá todo mundo fazendo”, disse, sobre ter se relacionado com homens.

“Entendi que apesar de ter me relacionado com homens cis até os meus 22 anos, e terem sido ótimas relações – eu sofri da heterossexualidade compulsória”, explicou.

“E sou sapatão com muito orgulho, e me considero queer também. Entendo minha identidade-sexualidade como sapatão-queer. Queer significa “estranho”/ “anormal” em inglês. É uma das formas que ainda tentam me ofender, me xingam “você é anormal”. E quem disse que eu quero ser normal?”, comentou.

“Cadê as séries sapatão? Cadê as novelas lgbtqiap+?”, questionou, por fim.

Veja mais vídeos de Istoé Gente