Um veterano britânico da Segunda Guerra Mundial que vive na Itália perdeu nesta quinta-feira a batalha legal para que seus compatriotas que moram há maios 15 anos no exterior possam votar no referendo sobre a permanência ou não na UE.

O juiz David Lloyd Jones da Alta Corte rejeitou o pedido de Harry Shindler, de 94 anos, e de outra demandante, Jacquelyn MacLennan, britânica residente na Bélgica, que argumentavam que a restrição violava sua liberdade de movimento amparada nas leis europeias.

O juiz disse que a lei eleitoral de 2015 “não supõe uma restrição à liberdade de movimento”.

Os advogados dos demandantes anunciaram que pretendem apelar da decisão.

A resolução é um alívio para o governo, cujos representantes alegavam que uma decisão a favor dos demandantes provocaria o adiamento do referendo de 23 de junho.

Os britânicos que estão há mais de 15 anos no exterior não podem votar nas eleições gerais, assim como no referendo.

Mas os irlandeses e os cidadãos de países da Commonwealth (Comunidade das Nações Britânicas) que residem no Reino Unido, assim como os de Gibraltar, podem votar.

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