Por Lucy Marks e Natalie Thomas

LONDRES (Reuters) – Praticando movimentos de dança de Bollywood na academia de sua escola no centro da Inglaterra, Momin Rashid, de 12 anos, está empolgado por ser um dos 10.000 artistas que participarão de um evento para homenagear os 70 anos da rainha Elizabeth no trono britânico.

O evento concluirá quatro dias de comemorações nacionais no próximo mês para marcar o Jubileu de Platina da rainha, reunindo bandas militares, dançarinos e figuras conhecidas do esporte e do entretenimento.

“Estou um pouco nervoso porque 10.000 pessoas é muito e posso errar os movimentos de dança”, disse Rashid.

Mas enquanto Rashid, que é de origem paquistanesa e nascido em Birmingham, está ansioso para dançar em frente ao Palácio de Buckingham e diz que a rainha ama seu povo, a monarquia em si é um conceito um tanto distante.

Questionado se sentia-se próximo da família real, ele respondeu imediatamente: “Não”.

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Pesquisas sugerem que essa atitude não é uma surpresa. Elizabeth, de 96 anos, a monarca com o reinado mais longo da história britânica, goza de grande popularidade de acordo com pesquisas, com muitos de seus súditos, particularmente os mais idosos, mantendo uma profunda afeição por ela.

Mas o quadro da monarquia como um todo é menos claro. Uma pesquisa do instituto British Future mostrou que 58% das pessoas acreditam que o país deveria manter a instituição no futuro próximo, mas 25% acham que com o fim do reinado da rainha é hora de o Reino Unido se tornar uma República.

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