Levy Fidélix sempre manteve mãos firmes no controle do PRTB, partido que fundou e controlou até a sua morte, meses atrás, vítima de Covid-19. Na Executiva Nacional, figuram filhos e a viúva Aldinéa Fidélix. Agora, um irmão, também integrante do comando, acaba de publicar edital de convocação pública para reunião dos fundadores do partido para dia 20 de novembro.

O PRTB rachou desde a morte de Levy, que controlava sozinho os fundos partidário e eleitoral, e um bom saldo que segurou a família na Executiva e a fraca capilaridade nacional e no Congresso em Brasília. Virou um negócio familiar.

O irmão Júlio Cézar Fidélix, de acordo com o próprio edital de convocação, acusa a esposa de Levy, presidente interina, de malfeitos na organização da legenda e na administração do dinheiro. Ele se juntou a outros fundadores e quer levar à votação a dança das cadeiras do comando do partido, na tentativa de compor uma comissão provisória.

A Coluna ainda não conseguiu contato com Júlio Cézar e com a viúva de Levy, Aldinéa Fidélix.