São Paulo, 19 – A BRF concluiu a estruturação do Fundo de Investimentos de em Direitos Creditórios (FIDC BRF), com a distribuição inicial das cotas em três classes, atingiram um volume agregado de R$ 875 milhões. O montante, segundo comunicado ao mercado divulgado pela empresa, supera a estimativa inicial de R$ 750 milhões.

A taxa negociada das cotas seniores, que representam 90% da emissão, foi CDI + 0,90% ao ano. A demanda, acrescenta a BRF, foi de aproximadamente R$ 2 bilhões.

Na operação, a companhia foi assessorada pelo Bradesco BBI, BB Banco de Investimento e o Banco Votorantim. O Banco Bradesco atuará como custodiante, a BEM DTVM como administradora e a Bradesco Asset Management – BRAM será a gestora do fundo.

Com isso, a companhia conclui mais uma etapa do plano de reestruturação operacional e financeira, que prevê a monetização de aproximadamente R$ 5 bilhões distribuídos em diversas iniciativas.

O valor das operações já assinadas dentro do plano, incluindo a venda de Avex anunciada nesta manhã, somam cerca de R$ 1,9 bilhão. De acordo com a empresa, os recursos irão contribuir com o processo de desalavancagem e serão utilizados na amortização do seu passivo financeiro ao longo de 2019.

Financiamento e reescalonamento

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Aliado a isso, a BRF também contratou R$ 500 milhões em linhas de financiamento com o Banco BTG Pactual, sendo R$ 375 milhões em Nota de Crédito à Exportação (NCE) com prazo de 2 anos e R$ 125 milhões em Cédula de Crédito Bancário – Rural (CCB) com prazo de 396 dias corridos.

O grupo ainda aditou e reescalonou contratos de financiamento no valor de R$ 549 milhões com o Itaú Unibanco. Desse total, aproximadamente R$ 399 milhões são em CCB com vencimento em junho de 2020 e R$ 150 milhões em NCE com vencimento no mesmo período.


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