O juiz Marcelo Bretas, responsável pelas ações penais da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, liberou a ex-primeira dama do estado, Adriana Ancelmo, da prisão domiciliar e determinou o uso de tornozeleira eletrônica. A decisão foi tomada a pedido do Ministério Público Federal (MPF). As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Com esta determinação, ela poderá sair de casa durante a semana para trabalhar, entre 6h e 20h, mas deve ficar restrita à sua residência no restante do tempo e aos finais de semana. Ela também poderá voltar a usar  sinal de internet e telefones celulares.

Adriana Ancelmo foi presa preventivamente em dezembro de 2016, quando se tornou ré da Operação Calicute, desmembramento da Lava Jato no Rio. As investigações apontavam para a participação dela em esquema criminoso chefiado pelo marido, o ex-governador Sérgio Cabral (MDB).