O juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal, mandou soltar nesta quarta-feira, 19, o empresário Alexandre Simões, que estava preso desde 31 de agosto. Simões havia sido capturado na Operação SOS, desdobramento da Lava Jato que investiga supostas fraudes em contrato da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro com a Organização Social Pró-Saúde.

Na decisão, o juiz afirma que Simões prestou depoimento ao Ministério Público Federal e demonstrou interesse “em cooperar com as investigações”. A Procuradoria da República foi favorável à soltura.

“Verifico que devem ser concedidas ao acusado medidas cautelares diversas da prisão”, afirmou.

O juiz impôs quatro medidas cautelares a Alexandre Simões, que fica proibido de participar de qualquer tipo de atividade relacionada à área de saúde pública do Estado ou município do Rio, direta ou indiretamente, inclusive por meio de interpostas pessoas físicas ou jurídicas, de manter contato com os demais suspeitos de integrarem a organização criminosa, enquanto perdurar a ação penal e de mudar de endereço sem prévia comunicação ao juiz da causa.

Marcelo Bretas também ordenou ao empresário “o comparecimento à presença das autoridades sempre que indicado”.

A Organização Social Pró-Saúde administrou hospitais do Estado – Getúlio Vargas, Albert Schuartz, Adão Pereira Nunes e Alberto Torres – a partir de 2013.

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