Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, mas com desempenhos bastante distintos, uma vez que o Brent é impulsionado por problemas de oferta e o WTI é pressionado por sinais de avanço na produção dos EUA.

Às 8h33 (de Brasília), o barril do petróleo tipo Brent para setembro avançava 0,92% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 77,82, enquanto o do WTI para agosto tinha ganho marginal de 0,04% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 73,83.

Cortes inesperados na oferta da Líbia e do Canadá, ocorridos nas últimas semanas, têm ajudado a manter as cotações do petróleo nos maiores níveis em mais de três anos. Expectativas de que os EUA voltem a sancionar o Irã e a continuidade da crise econômica na Venezuela também ameaçam o suprimento da commodity.

“Na pior das hipóteses, perdem-se 2 milhões de barris por dia do Irã e um milhão da Venezuela, totalizando três milhões de barris por dia e, de repente, os aumentos da Opep não são suficientes para cobrir isso”, comentou, Tom Pugh, economista de commodities da Capital Economics, referindo-se à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

No momento, porém, a ampliação da produção da Opep e da Rússia vem contrabalançando a perspectiva de aperto na oferta.

Enquanto isso, os últimos dados indicam que a oferta dos EUA continua em expansão. Pesquisa da Baker Hughes divulgada na sexta-feira (06) mostrou que o número de plataformas e poços em operação em território americano subiu para 863 na semana até 29 de junho, de 858 uma semana antes.

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Já o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano prevê que a produção dos EUA irá atingir o nível recorde de 11,8 milhões de barris diários no próximo ano. Fonte: Dow Jones Newswires.


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