O Corinthians enfrenta o Barcelona de Guayaquil, no Equador, nesta quarta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), pela terceira fase eliminatória da Copa Libertadores. Para conseguir a sonhada vaga na fase de grupos da competição, porém, o time alvinegro sabe que precisa mudar a postura em campo e mostrar um futebol melhor que o apresentado nos dois jogos diante da frágil Universidad Central da Venezuela.
Embora tecnicamente superior, o conjunto brasileiro apenas empatou por 1 a 1, no duelo de ida, e sofreu para arrancar uma vitória por 3 a 2, na volta, com um gol de Yuri Alberto nos minutos finais. De acordo com o volante Breno Bidon, o grupo conversou bastante após a partida e está consciente de que precisará ter mais tranquilidade para superar os equatorianos.
“A gente conversou bastante sobre isso, às vezes a gente queria atacar muito rápido e não usava nosso melhor elemento: a posse de bola, dominar o jogo. Ainda mais na arena, com a torcida em peso. Às vezes a gente ficava afobado demais. Ajustamos no jogo das quartas contra o Mirassol, isso só vem melhorando, conversamos bastante para que isso aconteça”, afirmou Bidon à TV Globo.
A equipe do técnico Ramón Díaz, de fato, demonstrou evolução na vitória por 2 a 0 sobre o Mirassol, no domingo, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, e espera jogar da mesma forma no estádio Monumental de Guayaquil para não repetir o susto que passou contra o primeiro oponente nesta fase preliminar da Libertadores.
“Foi uma partida difícil lá na Venezuela, saímos com empate com gostinho de derrota. Sabíamos da nossa capacidade, mas não conseguimos fazer bom jogo, a postura da equipe não foi das melhores. Trabalhamos para isso. Com certeza a postura amanhã será diferente, corrigimos os erros e chegaremos prontos para a partida de amanhã”, analisou o volante de 20 anos.
O Corinthians chegou a Guayaquil na noite desta segunda-feira, sem os lesionados Igor Coronado e Raniele, e realizou, nesta terça-feira, no estádio George Capwell, do Emelec, seu único treino no Equador antes da partida. Ramón Díaz comandou uma atividade tática e trabalhou bolas paradas tanto no ataque quanto na defesa.