A forte ascensão nacional do Banco de Brasília (BRB) desde 2019 catapultou a instituição regional a um patamar outrora não imaginado por gestões anteriores. O BRB virou um case com um pool de negócios, com avanço digital e agências físicas além das divisas do Centro-Oeste.
O BRB acaba de anunciar lucro líquido de R$ 70 milhões no 1° trimestre de 2023, alta de 20,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. O retorno sobre o patrimônio líquido médio registrado no período foi de 13,1%. O banco atingiu a marca de R$ 32,2 bilhões de carteira de crédito ampla – aumento de 38,8%.
Deve-se o cenário ao presidente Paulo Henrique Costa, executivo egresso do setor que limpou a imagem do BRB – o tirou das páginas policiais por má gestão nos anos 90 e 2000 e o inseriu nas editorias de economia da mídia com lucros recordes. Não houve mágica. Ele cortou custos desnecessários, estancou uma farra de crédito fácil para empresas caloteiras – que outrora contavam com a canetada de governadores – e fez do BRB uma instituição de mercado, como deve ser, e não de Governo.
Os seguidos resultados positivos desde que assumiu o elevou a status de banco nacional com lastro no budget para abrir quase uma centena de agências em outros Estados e ampliar a gama de investimentos – a maior vitrine é a parceria de negócios com o Clube de Regatas Flamengo. O Nação Fla, com cartão dr crédito e conta digital, é apenas um dos produtos no portfólio.
O desempenho da carteira de crédito do BRB, nos primeiros três meses do ano, apresentou crescimento em diferentes linhas de negócio. No crédito imobiliário, onde o BRB é líder do mercado no DF há 3 anos e já ocupa a 6ª posição no ranking nacional, o Banco alcançou saldo de R$ 7,23 bilhões, aumento de 48,5% em 12 meses.
Principal produto da carteira PF (pessoa física), o crédito consignado atingiu, também no 1T23, saldo de 14,82 bilhões, crescimento de 38% na comparação com 1T22. No crédito rural, o saldo foi de R$ 797 milhões, o que garantiu a liderança ao BRB, por dois anos consecutivos, nas linhas Pronaf e Pronamp. A carteira de crédito empresarial atingiu crescimento de 78,6% nos últimos 12 meses, alcançando 3,88 bilhões.