A Petrobras mantém o objetivo de vender sua participação na Braskem, mesmo após a empresa holandesa LyondellBasell ter anunciado que não vai mais comprar a fatia da Odebrecht na companhia petroquímica. Segundo o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, não há justificativa para a Petrobras manter a posição de sócia-investidora no negócio.

“A Braskem é um investimento financeiro que não faz sentido”, afirmou, após participar de evento promovido pelo grupo de líderes empresariais Lide Rio de Janeiro.

Em sua palestra, Castello Branco chegou a afirmar que está em estudo a adoção de uma estratégia de negócios em que refino e petroquímica se fundiriam. Questionado, ao fim do evento, se com esse plano valeria à pena manter a presença na Braskem, o executivo disse que “uma coisa não tem nada a ver com a outra” e que os estudos relativos à união dos dois segmentos ainda são preliminares.

O segmento petroquímico perdeu importância dentro da empresa, nos últimos anos, quando a área teve o orçamento reduzido. A petroleira passou a concentrar esforços em extrair petróleo e gás no pré-sal.