BRASÍLIA, 10 DEZ (ANSA) – O Museu Nacional da República, em Brasília, recebe a exposição italiana de arte contemporânea “Pintura italiana hoje. Uma nova cena”. A mostra, que já passou pela Argentina e posteriormente seguirá para o Rio de Janeiro e, depois, para o México, ficará em cartaz de 11 de dezembro a 22 de fevereiro de 2026. A abertura ocorre nesta quarta-feira (10).
A iniciativa, com curadoria de Damiano Gullì, apresenta obras de 27 artistas nascidos na Itália entre 1990 e os anos 2000, sendo dividida em cinco seções, que abordam temas como a representação, a relação com o cotidiano, além da releitura e transformação de técnicas e iconografias da tradição.
O evento, realizado em parceria entre a Embaixada da Itália em Brasília e a Triennale Milano, em colaboração com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, “representa um momento-chave de valorização da pintura italiana contemporânea e de diálogo com o público brasileiro, em consonância com a missão cultural da Embaixada”, diz comunicado sobre a iniciativa.
A nota destaca ainda a contribuição da artista ítalo-brasileira Giulia Mangoni, que realizou uma obra site-specific para a montagens em Buenos Aires e em Brasília, “favorecendo o intercâmbio direto entre as cenas artísticas dos dois países e contribuindo para fortalecer os já excelentes vínculos culturais entre ambos”.
“Estou realmente entusiasmado por ter conseguido realizar esta belíssima exposição no Brasil em duas etapas, aqui em Brasília e no Rio de Janeiro”, declarou o embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese, que apoiou “imediatamente o projeto” por acreditar “que a arte seja um processo em contínua evolução”.
“É fundamental apoiar o crescimento das novas gerações de artistas italianos, promovendo sua internacionalização.
Especialmente em um país como o Brasil, que conhece e aprecia de modo particular a arte italiana”, acrescentou o diplomata.
“Pintura italiana hoje. Uma nova cena” foi apresentada originalmente no museu milanês Triennale Milano em 2023. O objetivo da mostra é “evidenciar, promover e valorizar a riqueza e a complexidade da pintura italiana em todas as suas declinações e nuances”. (ANSA).