Estudantes, professores, funcionários administrativos das universidades e instituições federais de ensino, além de integrantes de centrais sindicais e partidos políticos estão nas ruas de Brasília nesta quarta-feira, 15, contra o contingenciamento orçamentário na educação.

O início do ato é marcado por discursos de políticos e sindicalistas contra o governo do presidente Jair Bolsonaro. Participam deputados do PT e PSOL, além de sindicalistas ligados à CUT, o Sindicato dos Trabalhadores das Escolas Públicas do Distrito Federal (SAE) e grupos estudantis.

“A juventude está na rua mandando um recado ao governo. Ontem (terça-feira), ele (o governo) recuou e voltou atrás. Está claro que a balbúrdia está no Planalto e não aqui”, afirmou o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ).

Além dos cortes na educação, os manifestantes criticam também a reforma da Previdência e as mudanças nas políticas públicas ligadas às minorias. O líder da oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), atacou os planos econômicos da equipe do ministro Paulo Guedes.

O grupo de manifestantes começou a concentração às 10h em frente a Biblioteca Nacional de Brasília e promete caminhar até o Congresso Nacional, onde às 15h o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi convocado para prestar esclarecimentos aos deputados sobre o contingenciamento de verbas.

Até o momento, nem os organizadores e nem a Polícia Militar do Distrito Federal divulgaram o número de presentes no ato. Nesta terça-feira, 14, o prédio do Ministério da Educação (MEC) foi cercado por homens da Força Nacional. A solicitação da segurança extra foi feita pelo próprio MEC.