Eric Lorran Vieira, irmão do brasileiro Thiago Allan Freitas, que havia sido sequestrado no Equador, disse por meio dos stories no Instagram que ele foi libertado pela polícia local.

Resumo:

  • Equador é alvo de conflito interno desde que o líder de um grupo criminosos fugiu da penitenciária onde estava detido;
  • Filho do brasileiro havia feito um vídeo pedindo ajuda financeiro para o resgate do pai;
  • Irmão informou que o brasileiro está bem e com a família no Equador.

Vídeo: filho de brasileiro afirma que pai foi sequestrado no Equador e pede ajuda para resgate

Entenda as origens da atual crise de segurança do Equador

Na quarta-feira, 10, o filho do brasileiro havia feito um vídeo divulgando o caso e pedindo ajuda financeira para o resgate, pois os criminosos tinham pedido US$ 3 mil (cerca de R$ 14.720) de resgate e a família só conseguiu enviar US$ 1.100 (cerca de R$ 5.400).

Na gravação, Eric comemora o ocorrido: “Conseguimos, caral***! Meu irmão está bem, acabei de falar com ele por chama de vídeo. Obrigado a todo mundo que falou, a todo mundo que correu atrás. Nosso governo também, as emissoras que ajudaram e deram mais força, à polícia do Equador”.

À ISTOÉ, o Itamaraty confirmou o ocorrido e ressaltou que presta assistência ao brasileiro e seus familiares.

Conflito no Equador

O presidente do Equador, Daniel Noboa, declarou estado de “conflito armado interno” no país. Com isso, ele autoriza as Forças Armadas a realizar operações para “neutralizar” os grupos criminosos que estão provocando terror.

Na terça-feira, 9, homens armados e encapuzados invadiram os estúdios do canal de TV estatal TC Televisión, na cidade de Guayaquil. Imagens mostram funcionários da emissora sendo feitos reféns durante uma transmissão. Depois, eles foram resgatados pela polícia.

Além disso, a universidade de Guayaquil foi invadida. Gravações divulgadas nas redes sociais mostram os alunos fazendo barricadas nas portas das salas de aula. Por conta disso, o Ministério da Educação decretou a suspensão das aulas presenciais até o dia 12 de janeiro.

O Equador estava sob estado de exceção desde a fuga de José Adolfo Macías Villamar, conhecido como Fito, líder do grupo criminoso Los Chonores. A medida assinada por Noboa mobiliza por 60 dias os militares nas ruas e penitenciárias, bem como suspender os direitos civis.