Brasileiro que decapitou esposa na Irlanda alega insanidade; ‘Acho que matei minha mulher’, disse o homem às autoridades

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O casal era brasileiro e os dois trabalhavam em um pub no bairro de Blanchardstown, na capital da Irlanda Foto: Reprodução/Redes Sociais

A defesa de um brasileiro acusado de decapitar a própria esposa na residência em que viviam em Dublin, na Irlanda, depois de agredi-la com facas, alegou insanidade e pediu para que o homem não fosse considerado culpado. As informações são do The Irish Times e do Irish Mirror.

Diego Costa Silva, de 35 anos, esfaqueou e decapitou a própria companheira, Fabíola Câmara de Campos Silva, de 32, em 4 de novembro de 2021. O próprio indivíduo ligou para a emergência após supostamente assassinar a mulher dizendo: “Acho que matei minha esposa”.

O crime aconteceu apenas um dia depois de o brasileiro ser detido por sua própria segurança após correr “praticamente pelado” nas ruas da cidade. Na ocasião, Diego foi levado a um hospital, mas liberado durante a tarde.

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A defesa do brasileiro  alegou que ele é insano, e portanto, não poderia ser condenado pela Justiça local. O júri, composto por sete homens e cinco mulheres, irá ouvir dois psiquiatras e coletará depoimentos de agentes que atenderam a ocorrência para averiguar a saúde mental do réu.

O casal era brasileiro e os dois trabalhavam em um pub no bairro de Blanchardstown, na capital da Irlanda. De acordo com as autoridades, Diego teria chamado os serviços de emergência calmamente dizendo que teria matado a própria esposa. Ao chegarem no local, membros das forças de segurança viram o homem ensanguentado vestindo apenas uma bermuda e chinelos.

O homem passou o endereço da residência, e, policiais acompanhados por uma unidade de suporte armada entraram no imóvel e identificaram o corpo de Fabíola Câmara de Campos Silva de bruços com a cabeça “claramente separada” do corpo, além de uma faca que estava cravada no peito da vítima.

Ao ser algemado, o brasileiro alegou que ela teria tentado atacá-lo. Enquanto era conduzido por membros das forças de segurança, o brasileiro teria declarado que matou a mulher por causa de uma traição. “Ela levou meu coração e minha cabeça”, supostamente afirmou o indivíduo.

É esperado que o julgamento dele dure cinco dias, portanto, uma sentença deve ser definida apenas no sábado, 9. Após laudo, a morte de Fabíola foi determinada como decapitação acompanhada por trauma e asfixia. Foram notados por legistas facadas e hematomas de natureza defensiva.