No dia 2 de abril deste ano, Marcus Spavenelo, de 34 anos, foi preso no Tennessee (EUA) por ser suspeito de envolvimento no desaparecimento e morte da ex-mulher, a americana Cassie Carli, 37. As autoridades solicitaram amostras do seu DNA (Ácido Desoxirribonucleico) para auxiliar nas investigações, mas ele se recusou. As informações são do iG.

Além disso, Spavenelo se declarou inocente durante uma audiência no Tribunal do Condado de Santa Rosa, na Flórida.

Relembre o caso

Cassei foi vista pela última vez no dia 27 de março em um restaurante de Navarre Beach, na Flórida. Ela havia se encontrado com Marcus. O casal tem uma filha de 4 anos.

Após a prisão do brasileiro, a polícia local encontrou, no dia 3 de abril, o corpo da americana na cidade de Birmingham, no estado do Alabama. “Descobrimos o corpo dela durante a execução de um mandado de busca no Alabama. Estava em um celeiro, em uma cova rasa”, informou o xerife Bob Johnson.

Spavenelo e Cassie travavam uma disputa judicial pela guarda da filha. Conforme amigos da vítima, o brasileiro ameaçava trazer a filha para o Brasil. As autoridades americanas informaram que a menina está segura e foi entregue à família da mãe.

De acordo com a polícia, Marcus é acusado de adulteração de provas, fornecimento de informações falsas sobre uma investigação de pessoas desaparecidas e destruição de provas.

Para o xerife, Spavenelo “vai passar o resto de sua vida na prisão ou ele vai tomar a agulha [injeção letal]. Com sorte, a agulha”.

“Ele está agindo como um saco de lixo. Nunca coopera conosco. Pense nisto: a mãe do seu bebê está desaparecida e você não vai cooperar com as autoridades? Isso é meio revelador”, completou Johnson.