A inclusão do surfe nas Olimpíadas fez muito bem para as possibilidades de medalha do Brasil. Além de Ítalo Ferreira e Gabriel Medina no masculino, o Brasil tem chances de medalha no feminino com a Tatiana Weston-Webb. A gaúcha, apesar de não ser tão favorita quanto os dois citados, vem numa crescente e corre por fora em Tóquio.

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Campeã na WQS

Em 2015 a brasileira conseguiu, aos 19 anos, seu título na Word Qualifying Series (qualificatório para a WSL, elite do surf). Em sua terceira participação, Tatiana dominou as baterias do início ao fim e garantiu sua qualificação para a elite do surf mundial.

Regularidade na carreira e primeira vitória em bateria da WLS

Tatiana participou do WLS (World Surf League) pela primeira vez em 2015 e, desde então, se encontra entre as 10 melhores surfistas do mundo. Em 2016, a gaúcha conquistou sua primeira vitória em uma bateria.

Como chega aos Jogos

Aos 25 anos, a brasileira chega a Tóquio em evolução. Atualmente em quarto lugar na WSL, Tatiana tem boas chances nos Jogos. Em maio deste ano, a surfista conquistou sua segunda vitória em baterias da WSL.

A competição de Tatiana, no entanto, será feroz. A brasileira terá pela frente nomes como Carissa Morre, tetracampeã mundial, e Stephanie Gilmore, hexacampeã mundial. As duas, como esperado, são favoritas ao ouro.

Levando em consideração o nível das rivais, uma projeção mais conservadora (e ainda incrível para o país e Tatiana) seria uma luta por medalha. No entanto, as Olímpiadas serão disputadas em uma praia que, na época dos Jogos, tem ondas de tamanho apenas médio. Caso Tatiana consiga se adaptar a essa situação inusitada, ela pode vir a surpreender e, quem sabe, levar o ouro para casa.