A nona rodada do Campeonato Brasileiro, que teve início nesta quarta-feira, tem protesto dos jogadores contra a invasão de torcedores ao treino do Figueirense. Após o apito inicial das partidas, os atletas ficam com os braços cruzados por cerca de 30 segundos com a bola parada no centro do campo.

A invasão ao treino do Figueirense aconteceu no último sábado. Quando o elenco fazia uma atividade no estádio Orlando Scarpelli, torcedores quebraram o portão e conseguiram entrar nas dependências do estádio em Florianópolis. Houve agressão aos jogadores e alguns tiveram ferimentos leves.

O Figueirense realizou Boletim de Ocorrência ainda no sábado e segue buscando uma punição aos infratores. O presidente do clube, Norton Boppré, se encontrou com o Procurador-Geral de Justiça, Fernando da Silva Comin, que colocou o Ministério Público de Santa Catarina à disposição da Polícia Civil na apuração do caso.

O técnico Elano revelou que algumas torcedores estavam carregando armas de fogo. “Pessoas entraram dentro do nosso ambiente de trabalho, armadas, com garrafas, armas de fogo. Poderia ter acontecido uma tragédia muito pior. Poderia, sim. E a gente se entristece. Nós que amamos o futebol sentimos muito”, disse Elano ao programa Bem Amigos, do canal SporTV.

Os torcedores vêm pressionando o time por causa da sequência de resultados negativos na Série B do Campeonato Brasileiro. Após o episódio, o Figueirense atuou na terça-feira e empatou por 0 a 0 com o Cuiabá. A equipe catarinense tem seis pontos em oito jogos disputados na Série B.