As autoridades da Indonésia informaram na manhã desta segunda-feira, 23, como conseguiram localizar a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que estava desaparecida após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Monte Rinjani. O Parque Nacional Gunung Rinjani comunicou por meio do Instagram que a publicitária foi monitorada com “sucesso por drone” e permanece presa em um penhasco rochoso a cerca de 500 metros de profundidade, “visualmente imóvel”.
Ainda segundo as autoridades, duas equipes de resgate foram ao local e verificaram o segundo ponto de ancoragem a uma profundidade de cerca de 350 metros, mas encontraram duas “saliências” que impossibilitam a instalação da ancoragem.
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Então as equipes de resgate precisaram a escalar para tentar alcançar a brasileira. Durante o procedimento, os socorristas enfrentaram “terrenos extremos e condições climáticas dinâmicas”, com neblina espessa, o que dificulta a visibilidade do local e aumenta o risco da operação. Devido a isso, as equipes se recolheram e seguiram para uma posição segura.
Sobre a possibilidade de mobilizar um helicóptero para o resgate, o chefe do Escritório de Mataram Basarnas explicou que, tecnicamente, a missão é “possível”, mas seria preciso garantir que as especificações da aeronave fossem adequadas para esse tipo de transporte aéreo.
Além disso, as rápidas mudanças climáticas na região poderiam dificultar o manejo do helicóptero para o resgate de Juliana.
“A equipe permanece de prontidão e comprometida em continuar os melhores esforços em prol da segurança e da humanidade. A natureza deve ser respeitada, a segurança continua sendo o principal fator”, finalizou o comunicado.