Brasileira morta no Japão era pesquisadora e fã de Fórmula 1; saiba detalhes

Entenda quem era a mulher que teve morte trágica em viagem um dia antes de voltar para o Brasil

Reprodução/Redes Sociais Amanda Borges da Silva
Amanda Borges da Silva foi encontrada morta no Japão Foto: Reprodução/Redes Sociais Amanda Borges da Silva

Amanda Borges da Silva, de 30 anos, foi encontrada morta em um apartamento alugado no Japão, na noite da última quinta-feira, 1º. A jovem era pesquisadora e não escondia sua paixão por Fórmula 1.

Nas redes sociais, a moça compartilhou diversas publicações sobre as corridas. Ela, inclusive, foi ao Japão justamente para acompanhar o GP de Fórmula 1 no país, que ocorreu no dia 6 de abril, e continuou a sua estada por lá.

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Amanda, aliás, era fã assumida de Lewis Hamilton. “Ferrari desde criancinha”, publicou Amanda quando o piloto deixou a Mercedes e começou a correr pela equipe italiana de automobilismo.

A pesquisadora nasceu em Caldazinha, no interior de Goiás, mas atualmente morava em São Paulo com o namorado.

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Amanda Borges da Silva – Reprodução/Redes sociais de Amanda Borges da Silva

“Era uma jovem cheia de sonhos, querida por todos, e sua partida repentina deixa um vazio profundo em nossa comunidade”, lamentou a prefeitura de sua cidade natal.

Mestra em linguística, Amanda estudou na Faculdade de Letras da UFG (Universidade Federal de Goiás) e concluiu o mestrado em 2023. Ela escreveu uma dissertação sobre pessoas em situação de rua e analisou os discursos usados em cartazes para pedir ajuda.

“A pesquisa traz visibilidade para aquelas pessoas que a sociedade considera invisível, aquelas pessoas que a sociedade às vezes não quer ouvir, não quer notar, não quer parar para ler, não quer parar para escutar”, explicou ela em entrevista ao site da UFG em 2024.

Morte

Amanda Borges da Silva foi encontrada morta faltando um dia para voltar ao Brasil. “Aparentemente, foi um latrocínio, roubo seguido de morte. Tentaram ocultar o cadáver também”, disse Thiago Borges, primo de Amanda, à Record TV.

A polícia japonesa afirma que atearam fogo no apartamento da brasileira após o crime. O delegado que acompanha o caso afirmou à família que ela pode ter morrido por asfixia devido à inalação da fumaça.

Um homem do Sri Lanka é o principal suspeito e está sendo procurado pelos policiais.

Pertences de Amanda, como bolsas e o celular, foram roubados. A polícia investiga se ela foi dopada e se houve abuso sexual.

Itamaraty informou que o Consulado-Geral o Brasil em Tóquio está ciente do caso. O governo brasileiro está em contato com a família de Amanda e com as autoridades japonesas.