A aposentada Eunice de Oliveira Soares, de 69 anos, morreu em Portugal enquanto visitava a filha e os netos no país. De acordo com a família, que é de Vila Velha (ES), a idosa viajou em fevereiro e na última sexta-feira (6), passou mal na casa da filha caçula. As informações são do jornal A Gazeta.

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Conforme Clecia Soares de Oliveira, de 43 anos, outra filha de Eunice, a irmã costumava comprar a passagem de ida para mãe e depois a aposentada decidia quando voltar para o Brasil.

“A gente não sabe ainda o que deu, mas ela caiu no banheiro, bateu a cabeça. Minha irmã chamou a ambulância, levaram nossa mãe para um hospital em Faro”, explicou Clecia ao jornal A Gazeta.

Ainda segundo a família, Eunice passou o dia no hospital, recebeu alta e foi buscada pelo genro da filha. No entanto, quando já estavam chegando em casa a mulher passou mal novamente. “A caminho de casa, ela sentiu uma dor muito forte, segundo o meu cunhado, no estômago, gritou de dor e desmaiou”, disse Clecia.

A mulher foi socorrida novamente, mas chegou ao hospital sem vida. De acordo com os familiares, a aposentada deve passar por uma autópsia em Portugal para constatar a causa da morte.

Enterro

Sem dinheiro para trazer o corpo de Eunice para o Espírito Santo, a família decidiu criar uma arrecadação online. “Não temos condições de fazer o translado. É muito caro. Não temos condições de pagar passagem e ir até Portugal. Ou vamos, ou mandamos esse dinheiro que estamos conseguindo para fazer o enterro dela lá”, explicou Clecia.

A meta da campanha é arrecadar R$ 100 mil, para custear o translado, que custa cerca de 20 mil euros. Ainda segundo a família, caso não atinja a meta, o valor será usado para enterrar a mulher em Portugal.

“Para enterrar em Portugal, meu cunhado disse que são sete mil euros. Para cremar seria cerca de três mil euros, mas minha mãe quando viva pedia para não ser cremada, porque eu perdi meu pai assim. Nossa casa pegou fogo e ele morreu com boa parte do corpo queimada. Mas o dinheiro agora só da para cremar. Como não vamos conseguir trazer, queríamos, pelo menos, poder enterrar”, contou Clecia ao jornal A Gazeta.