A brasileira Rachel Varoto morreu de malária no Quênia, país na costa leste da África, no último dia 21. De acordo com familiares da vítima, os médicos negligenciaram o atendimento por medo de Rachel estar contaminada com coronavírus. As informações são do Uol.

Rachel era guia de turismo e ficou doente durante um mochilão pelo continente africano. Ela foi levada a um hospital público no último dia 20, mas só foi internada na madrugada do dia 21. Pela suspeita de coronavírus, ela foi levada à área de isolamento. No entanto, a equipe médica não quis se aproximar da paciente e não fez nenhum exame de sangue.

Cientes da situação, os familiares de Raquel entraram em contato com o consulado do Brasil e conseguiram transferir a vítima para um hospital particular. No local, ela foi diagnosticada com malária, mas o quadro da doença já estava avançado e não resistiu.

Em um grupo de mochileiros no Facebook, amigas de Rachel escreveram que “a malária levou Rachel para uma viagem que a gente não vai mais poder acompanhar. E só a levou, porque o hospital que ela procurou atendimento recusou atendimento por medo de ser coronavírus naquela ‘mulher turista’ no Quênia, recém-chegada de tantos outros países do continente. A culpa foi da malária, e indiretamente também do coronavírus, mesmo sem sequer ela ter tido contato com ele”.


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