A brasileira Suzan Christian Barbosa foi encontrada morta, nua, e deixada em uma estrada em uma área rural próxima à cidade de Detroit, no Michigan (EUA), no dia 30 de junho. Ela tinha viajado ao país a negócios quando sumiu.

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Em entrevista ao “Encontro”, da TV Globo, Natiara Barbosa, irmã de Suzan, disse que ela foi identificada por meio da arcada dentária. “Foi um crime que chocou muito porque foi de repente. Não tinha nenhum suspeito, nenhuma desavença. Então não temos nenhuma pista”, completou, ao relatar que segue em contato com o detetive do caso para obter mais informações.

Natiara ressaltou que fez o último contato com a irmã no dia 22 de junho e ela “estava muito feliz”. Na ocasião, a brasileira ainda conversou com a mãe, Irene Maria Barbosa, e a filha, de 15 anos.

A família tomou conhecimento da morte de Suzan na terça-feira, 2, por meio da imprensa americana, e entrou em contato com as autoridades locais.

As circunstâncias da morte não foram informadas pelas forças de segurança do Michigan. “Estamos aguardando primeiramente o atestado de óbito para dar continuidade às transações e sobre o translado do corpo”, informou Roberta Natiara Ferreira.

A família de Suzan abriu uma vaquinha no intuito de arrecadar fundos para arcar com os custos do transporte do corpo da mulher. Até o momento, foi arrecadado pouco mais de R$ 33 mil da meta de R$ 100 mil. O cadáver só pode ser liberado apenas após a conclusão das investigações por parte das autoridades americanas.

Em contato com o site IstoÉ, o Itamaraty informou que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Chicago, tomou conhecimento do caso e está em contato com as autoridades locais e com a família de Suzan para prestar a assistência cabível.

Conforme a pasta, o translado dos restos mortais de brasileiros que morreram no exterior é de responsabilidade da família e não pode ser custeado com recursos públicos.