Foram 14 anos dedicados aos ringues e octógonos. A carreira de lutadora de Cláudia Gadelha chegou ao fim nesta segunda-feira. Aos 33 anos, ela anunciou a aposentadoria para se tornar a primeira brasileira executiva do UFC. Deixa as lutas, mas não a modalidade.

Atualmente na sétima colocação do ranking mundial do UFC, na categoria peso-palha (52kg), Claudinha é detentora de 14 títulos, divididos entre três campeonatos mundiais de Jiu-Jitsu brasileiro, quatro do Rio Open Internacional de Jiu-Jitsu e mais sete do Nacional de Jiu-Jitsu brasileiro.

Ela espera, aos 33 anos, seguir brilhando como dirigente como fez dentro do octógono, no qual foi um terror para as adversárias. Apesar do desafio, a brasileira se mostra confiante em belo trabalho.

“Estou passando por uma transição de vida gigantesca e vou trabalhar na parte executiva do UFC. Essa mudança me traz novas oportunidades, mais estratégicas, para continuar a fazer o MMA crescer mundialmente”, acredita Claudinha.

Ela quer levar para a função, sua origem humilde e a história de superação. “Nasci em Mossoró, para chegar às disputas profissionais no esporte percorri um longo caminho. Com a minha aposentadoria, entendo que como missão e retribuição a tudo que o esporte me proporcionou, investir em jovens talentos brasileiros será meu legado. Quero, como membro do time do UFC, ajudar esses jovens talentos que não recebem incentivo para seguirem no esporte.”