Uma brasileira de 26 anos, natural de Niterói (RJ), caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia.
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A publicitária Juliana Marins fazia o passeio na Indonésia acompanhada de um grupo com guia local na madrugada de sábado, 21, pelo horário local — ainda noite de sexta-feira, 20, no Brasil — quando sofreu a queda.
Juliana caiu e deslizou cerca de 300 metros em direção a uma área de difícil acesso na montanha e, desde então, está no local aguardando socorro.
Imagens feitas por turistas com o uso de drone indicam que ela permanece consciente, apesar de debilitada e com escoriações visíveis.
Por estar sem sinal de internet no local, Juliana ficou incomunicável após o acidente. Turistas que passaram pelo mesmo trecho algumas horas depois encontraram objetos e informações que ajudaram a identificar a brasileira e divulgaram o ocorrido pela internet, então chegando a família da brasileira.
Por volta das 4h da manhã no horário de Brasília, uma equipe de resgate a pé conseguiu se aproximar, mas ainda sem condições de realizar o salvamento completo.
Um montanhista especializado deve fazer a descida até o local onde Juliana se encontra, mas a previsão inicial indicava várias horas de deslocamento a partir dali.
A situação se complicou com a chegada de chuva e formação de nuvens densas na área, o que dificultou ainda mais a operação. Segundo a irmã, Juliana chegou a pedir ajuda em voz baixa para os turistas que a localizavam por meio do drone. Relatos apontam que, mesmo consciente, ela se mostrava bastante assustada e sem forças para se mover.
Familiares da brasileira que sofreu a queda demonstram preocupação, dado o tempo que está levando para o resgate.
“É possível que ela não sobreviva por conta da demora no resgate e caia”, disse a irmã da brasileira, Mariana Marins, ao jornal O Globo.
A Embaixada do Brasil em Jacarta foi acionada pela família e está em contato com a empresa que organizou a trilha e as autoridades locais. De acordo com comunicado enviado à imprensa, o órgão confirmou que o resgate estava a caminho e precisaria de pelo menos mais três horas para alcançar a vítima.
“Não temos informações precisas sobre o estado (de saúde) pois ela ainda está isolada no local da queda. Ela, contudo, está consciente e consegue mover membros superiores e inferiores. A equipe de resgate está a caminho do local, de modo que as condições do resgate ainda não estão claras”, afirmou a embaixada em nota enviada à imprensa.
Juliana estava viajando pela Ásia desde fevereiro, passando por países como Vietnã, Filipinas e Tailândia, antes de seguir para a Indonésia. Até o momento, não há confirmação oficial sobre o estado de saúde dela além das informações preliminares repassadas por turistas no local. A família segue acompanhando o caso à distância, enquanto aguarda a conclusão da operação de resgate.