Brasil

A deputada Carla Zambelli (PL-SP), presa em Roma após condenação pelo STF, será interrogada pela justiça italiana em 1º de agosto sobre sua permanência no país ou eventual extradição. A defesa afirma que ela quer permanecer na Itália e ser julgada com imparcialidade. Zambelli foi condenada a dez anos por envolvimento em invasão ao sistema do CNJ e tentativa de golpe judicial.

A exclusão de quase 700 itens brasileiros da taxação dos EUA gerou disputa entre bolsonaristas e governistas sobre quem influenciou a decisão de Trump. Eduardo Bolsonaro atribuiu o recuo às próprias articulações, enquanto aliados de Lula destacaram a postura firme do governo brasileiro. A medida veio no mesmo dia em que Alexandre de Moraes foi sancionado pelos EUA, acirrando ainda mais a disputa política.

O pai de Juliana Marins, publicitária de 26 anos que morreu em junho, enquanto fazia uma trilha na Indonésia, anunciou nesta quarta-feira, 30, ter aberto a mochila que a filha usou durante a viagem que terminou com sua morte 35 dias após o corpo da filha ter sido encontrado.

O ex-presidente Jair Bolsonaro preferiu não comentar as sanções dos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes, afirmando "não ter nada com isso", apesar de seu filho Eduardo Bolsonaro ter articulado a medida. A aplicação da Lei Global Magnitsky visa punir Moraes por supostas violações de direitos humanos, bloqueando seus bens e entrada nos EUA. O influenciador Paulo Figueiredo também sugeriu que outros ministros do STF podem ser alvo das mesmas sanções.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Veira, se reuniu nesta quarta-feira, dia 30, em Washington, com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. Esse foi primeiro encontro entre os chefes das diplomacias brasileira e americana. Vieira estava orientado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a reforçar que o Brasil desejava discutir a questão tarifária - e apenas a relação econômica-comercial - sem entrar em questões políticas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou nesta quarta-feira, 30, nota institucional em solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes após o governo de Donald Trump aplicar a sanções financeiras contra ele com base na Lei Magnitsky."O Supremo Tribunal Federal não se desviará do seu papel de...

O presidente Lula classificou como "inaceitável" a interferência dos EUA no Judiciário brasileiro e manifestou solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, alvo de sanções sob a Lei Magnitsky, que ele considera motivadas politicamente. As medidas de Trump incluem tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, que valem a partir de 6 de agosto, e uma investigação sobre o Pix, justificadas por uma "caça às bruxas" contra Bolsonaro e pela regulamentação das big techs no Brasil. O governo brasileiro avalia os impactos e prepara ações de apoio aos afetados.

Mais de 24 horas após a prisão de Carla Zambelli na Itália, Eduardo Bolsonaro manifestou apoio à deputada, mas concentrou críticas em Alexandre de Moraes, ministro do STF. Ele destacou que Moraes foi sancionado pelos EUA por violações de direitos humanos e teve extradições negadas por vários países. Eduardo pediu que as autoridades italianas não extraditem Zambelli ao Brasil, onde ela foi condenada a dez anos de prisão.

O ministro Mauro Vieira, em reunião com Marco Rubio, defendeu a independência da Justiça brasileira e afirmou que o governo se reserva o direito de responder às ações dos EUA. A declaração ocorre após Trump assinar uma ordem executiva impondo tarifas de 50% a produtos brasileiros, alegando "caça às bruxas" contra Bolsonaro e interferência do STF. As tarifas, que atingem setores como agronegócio, entram em vigor em 6 de agosto, com algumas exceções.

João Pedroso de Campos, do PlatôBR A ordem executiva de Donald Trump que oficializou o tarifaço de 50% ao Brasil, com início em 6 de agosto, trouxe algum alívio a Tarcísio de Freitas. Duas das principais indústrias de São Paulo, a de aviões da Embraer e a do suco...