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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), abriu a sessão plenária na noite desta quarta-feira (6), por volta das 22h30, após um longo período de obstrução e protestos por parlamentares da oposição. Motta criticou a ação dos deputados e disse que as manifestações têm que obedecer o regimento da Casa.

O subsecretário dos EUA, Darren Beattie, ameaçou ministros do STF e criticou Alexandre de Moraes por sua atuação contra Jair Bolsonaro, defendendo sanções via Lei Magnitsky. Os EUA aplicaram medidas contra Moraes e outros ministros, incluindo proibição de entrada no país e tarifaço sobre produtos brasileiros. As ações foram articuladas por Eduardo Bolsonaro, que busca pressionar por anistia aos envolvidos na tentativa de golpe.

A deputada Júlia Zanatta entrou no plenário com sua filha de quatro meses no colo durante protesto bolsonarista para manter ocupada a cadeira do presidente da Câmara. Hugo Motta convocou sessão e ameaçou suspender por seis meses quem tentar impedi-la, podendo acionar a Polícia Legislativa. O clima na Câmara é tenso, e apenas deputados têm acesso ao plenário até o início da sessão.

O ministro Gilmar Mendes ironizou a decisão do governo Trump de cancelar vistos de ministros do STF, durante evento de lançamento de seu livro. Ele destacou que a democracia impõe limites e reafirmou apoio a Alexandre de Moraes, alvo de sanções dos EUA. A medida foi anunciada após acusações de violações de direitos humanos com base na Lei Magnitsky.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, pedirá ao STF a revisão das medidas cautelares impostas ao senador Marcos do Val, como tornozeleira eletrônica e bloqueio de salários. As medidas de Moraes geraram reação no Senado, que viu nelas afronta à instituição. Em troca da revisão, líderes apoiarão o afastamento de Do Val por seis meses.

O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) pediu a suspensão dos salários de parlamentares bolsonaristas que ocuparam a mesa diretora da Câmara e paralisaram os trabalhos legislativos. Ele argumenta que a conduta é antidemocrática e fere o princípio da eficiência da Administração Pública. Os bolsonaristas exigem pautas em favor de Jair Bolsonaro, enquanto os presidentes da Câmara e do Senado reagiram com medidas para manter o funcionamento do Congresso.

Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal reagiram às ações da oposição bolsonarista para impedir o funcionamento das duas Casas em meio à pressão pela aprovação do PL da Anistia e do impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Hugo Motta anunciou que...

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