Desde que assumiu a cor para dentro da sua música, abandonou vídeos e versos melancólicos, o Coldplay cresceu exponencialmente. E o Brasil foi capaz de testemunhar cada passo da banda, que já se apresentou nove vezes por aqui – cinco em São Paulo, três no Rio de Janeiro e uma no Rio Grande do Sul. De casas de shows de médio porte, como Via Funchal (SP) e ATL Hall (RJ), em 2003, Chris Martin e companhia seguiram para palcos maiores.

Naquela primeira passagem por aqui, eles ainda eram uma banda indie, de nicho pequeno, embora um potencial enorme, com os discos Parachutes (2000) e A Rush of Blood to the Head (2002). Quando veio X&Y (2005), o jogo virou.

O Coldplay deixou os indies e, por consequência, eles também deixaram para trás a banda, que se tornou mais uma daquelas da frase blasé “gosto só dos primeiros discos”. Martin encontrou um mar de braços abertos nos estádios. Em 2007, a banda, que ainda não tinha aqui a notoriedade do exterior, voltou ao finado Via Funchal para três noites de shows.

A mudança, por aqui, aconteceu em 2010, durante a longa turnê do definidor Viva la Vida or Death and All His Friends. Foi quando o Coldplay chegou para as arenas brasileiras. Passaram por Morumbi, Praça da Apoteose e Gigantinho. No ano seguinte, retornaram para lançar o indeciso Mylo Xyloto e se apresentar no Rock in Rio. De volta aos estádios, o Coldplay está no Brasil – com ingressos esgotados. E vem provar que está mais popular do que nunca.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.