Sem medo dos 2.850 metros de altitude, o Brasil treinou nesta segunda-feira em Quito, para enfrentar o Equador na quinta-feira, pela sétima rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo da Rússia-2018.

Sob o comando de Tite, a seleção chegou à capital equatoriana por volta da meia-noite de domingo, deixando para trás o costume de permanecer no porto de Guayaquil.

Na tarde desta segunda-feira, sob uma leve chuva, o Brasil treinou no estádio da Liga de Quito, visando também à oitava partida das eliminatórias, contra a Colômbia, em Manaus.

“Olhamos estas duas partidas com muita seriedade, sabendo que precisamos evoluir e entrar na zona de classificação para a Copa do Mundo”, declarou à imprensa o meia Giuliano, do Zenit russo.

“Estamos confiantes neste passo de chegar antes (a Quito) para nos adaptar à altitude. A questão da velocidade da bola é realmente importante e interfere bastante, e em alguns momentos da partida, quando damos piques, a recuperação demora um pouco”.

Para o atacante Taison, do ucraniano Shakhtar Donetsk, “jogar na altitude sempre é difícil (…), há muita diferença e a bola corre bastante (…), a altitude prejudica”.

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“Será uma partida muito difícil contra o Equador. Sempre é ruim jogar aqui em Quito, mas estamos trabalhando muito seriamente para conquistar a classificação”.

“Esperei muito para ter esta oportunidade (de jogar na seleção), acredito até que demorou um pouco, mas sempre respeitei todos os jogadores que estiveram aqui”, declarou Taison.

O Equador é uma equipe “forte e que joga bem aqui, sabe jogar em casa, tem um ataque muito rápido e será preciso lutar para se obter um resultado positivo”, concluiu Taison.

Jogar na altitude de Quito a partir do ano 2000 ajudou o Equador a se classificar para as Copas do Mundo de 2002, 2006 e 2014.

sp/lr


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