Cerca de 98% da população com smartphone já instalou um app de mensagens, de acordo com a pesquisa Mensageria no Brasil, desenvolvida pelo Panorama Mobile Time e a Opinion Box.
Esse grande volume de mensagens abre espaço para riscos como o compartilhamento indevido de informações privadas e fake news.
Apesar de o vazamento direto, isto é, por um dos extremos da comunicação, remetente ou destinatário, ser passível a indenização, conforme decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) proferida em 2021, sabe-se que a legislação não tem coibido a prática com tanta eficiência
“Mesmo com leis e determinações expressas que podem punir o usuário que fizer a divulgação de uma mensagem ou qualquer outro item não consentido por quem os enviou inicialmente, essa é uma prática frequente e que tem tornado os meios de comunicação instantânea um lugar de muitos riscos. Por isso, é importante que novas políticas sejam adotadas pelos próprios desenvolvedores de canais de comunicação instantânea”, revela Brunno Velasco, founder e CEO da SayMe, o primeiro aplicativo brasileiro de mensagens instantâneas com criptografia de ponta a ponta.
No processo de desenvolvimento do app, Brunno, que também é analista e desenvolvedor de sistemas, fundador dos aplicativos Femini Driver e Instapet, além de desenvolvedor do primeiro app do desenho infantil Bob Zoom, levou em consideração a realidade da captura de tela, que é, hoje, um dos recursos mais utilizados para espelhar uma conversa, uma foto ou vídeo. O sistema promete evitar o registro indevido e, por isso, o envio indevido, de nudes e fake news, por exemplo.
“Pensamos no seguinte: se eu proibir uma informação, dificilmente ela será divulgada se eu não permitir. Então, chegamos à conclusão de que essa seria uma das funcionalidades mais importantes do SayMe Messenger e uma das formas de fortalecer a segurança e privacidade dos usuários”, conclui.