O foco, hoje, está nos mandados de prisão determinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra dois bolsonaristas considerados foragidos: o líder caminhoneiro Zé Trovão, e o jornalista Oswaldo Eustáquio, de direita e simpatizante do presidente Jair Bolsonaro.

Mas o problema é muito maior Brasil adentro. Hoje, o Banco Nacional de Mandados de Prisão, tutelado pelo Conselho Nacional de Justiça, registra mais de 329 mil mandados em aberto. Desse total, 22.649 são de foragidos e 307.042 de pessoas procuradas.

Zé Trovão e Eustáquio estão no México – o jornalista, há três semanas, para onde foi denunciar à imprensa internacional a prisão do deputado federal Daniel Silveira; e o caminhoneiro fugiu para lá quando percebeu que suas ações de incentivar bloqueios nas estradas o levariam à prisão. Quem patrocinou essas viagens, ainda é um mistério.

Ambos estavam em Guadalajara, até ontem, e avisaram pelas redes sociais que voariam para a Cidade do México. Mas não descartam, segundo um contato de Eustáquio que mora em Brasília, acreditem, pedir asilo político em alguma embaixada de país que decida os acolher.