SÃO PAULO, 4 MAR (ANSA) – O Brasil registrou mais 1.699 mortes e 75.102 casos decorrentes da pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2 no último período de 24 horas, elevando os totais para 260.970 e 10.793.732, respectivamente.   

A informação foi revelada nesta quinta-feira (4) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com o novo número de óbitos, o país chega ao 43º dia registrando média de mortes acima da marca de 1 mil.   

Este também é o terceiro dia em que a marca fica acima de 1,5 mil mortes. Segundo o boletim, as médias móveis de óbitos e casos em sete dias continuam subindo, com 1.353 e 57.610, respectivamente.   

A taxa de letalidade da doença permanece em 2,4%, enquanto que a de mortalidade aumentou para 124,2 a cada 100 mil habitantes.   

Em comparação com os dados da última quarta-feira (3), a quantidade de vítimas diárias sofreu uma leve redução, já que haviam sido registrados 1.910 mortes no dia anterior. Já o número de contágios subiu mais 3.398. Ontem, o Brasil teve a pior marca de mortes desde o início da pandemia, superando o recorde batido no dia 2 de março, quando 1.641 pessoas perderam a vida.   

Atualmente, o território brasileiro vive o seu pior momento da emergência sanitária desde março do ano passado, sendo o segundo país mais afetado em todo o mundo.   

De acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins, em números absolutos, o Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos (519.867) no ranking de países com mais óbitos decorrentes da Covid-19. Em relação aos dados de infectados, o país sul-americano fica na terceira posição, atrás de EUA (28.808.978) e Índia (11.156.923).   

Em meio à aceleração nos números de casos e mortes no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar as medidas restritivas para evitar a propagação do novo coronavírus impostas pelos governadores e prefeitos.   

Além disso, ele pediu o fim da “frescura” e “mimimi” e questionou por quanto tempo as pessoas vão continuar chorando. (ANSA).