O Brasil saiu novamente do Mapa da Fome após três anos, segundo apontou o relatório divulgado nesta segunda-feira, 28, pela ONU (Organização das Nações Unidas). De acordo com o levantamento, menos de 2,5% da população brasileira está em risco de subnutrição, o que tira o País da categoria de insegurança alimentar grave.
O anúncio ocorreu durante evento oficial da 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, em Adis Abeba, na Etiópia. O Mapa da Fome é elaborado pela FAO, agência da organização especializada em Alimentação e Agricultura, e mede o acesso da população à alimentação suficiente para uma vida ativa e saudável.
O Brasil já tinha saído da lista em 2014. Mas, após análise dos dados de 2018 a 2020, a ONU recolocou o País na categoria 2021, sendo o ano de 2022 considerado o período mais crítico de fome.
Agora, tendo como base a média de dados de 2022 a 2024, o novo relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025” concluiu que o índice de risco caiu novamente no Brasil.
Por meio de uma publicação nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou a conquista: “Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026”, lembrou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”.