30/11/2021 - 19:04
País soma 614.681 óbitos associados ao coronavírus. Autoridades estaduais confirmam 9.710 novos casos, e total de infectados vai a 22.094.459 milhões.O Brasil registrou oficialmente nesta terça-feira (30/11) 305 mortes ligadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).
Também foram confirmados 9.710 novos casos da doença. Com isso, o total de infecções registradas no país chega a 22.094.459, e os óbitos oficialmente identificados somam 614.681.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. As cifras também costumam ser mais baixas nos fins de semana.
Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 777 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, depois de EUA (48,3 milhões) e Índia (34,5 milhões).
Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 292,5 no Brasil, a 10ª mais alta do mundo, atrás apenas de alguns pequenos países europeus e do Peru.
Ao todo, mais de 262,6 milhões de pessoas contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e foram notificadas 5,21 milhões de mortes associadas à doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
O Conass não divulga o número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 21.321.631 pacientes no Brasil haviam se recuperado da doença até este domingo.
No entanto, o governo não específica quantos desses recuperados ficaram com sequelas ou outros efeitos de longo prazo.
A forma como o governo propagandeia o número de “recuperados” já foi criticada por cientistas, que classificaram o número como enganador ao sugerir que os infectados estão completamente curados da doença após a fase aguda ou alta hospitalar.
Estudos no exterior estimaram que entre 10% e 38% dos infectados sofrem efeitos da “covid longa” meses após o vírus ter deixado o organismo. Um estudo alemão apontou que sequelas podem surgir até mesmo meses depois da fase aguda da doença. Já uma pesquisa da University College London em pacientes de 56 países listou mais de 200 sintomas observados em pacientes com sequelas pós-covid.
rc (ots)