SÃO PAULO (Reuters) – O Brasil registrou 16.194 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, o que eleva o total de infectados pela doença no país a 30.778.607, conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde neste sábado.

O país também registrou mais 35 mortes causadas pelo coronavírus e, com isso, o total de óbitos alcançou 665.528, apontaram a pasta. Não foram atualizados os dados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

O ministério informou em nota que termina no domingo (22) o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), causado pela pandemia da Covid-19 no Brasil.

“Para tomar esta decisão, o governo federal considerou a capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde (SUS), que foi fortalecido durante a ESPIN, a melhora no cenário epidemiológico no país e o avanço da campanha de vacinação”, disse a pasta.

Foram distribuídas 487 milhões de doses do imunizante contra o coronavírus, cerca de 83% da população brasileira tomou a primeira dose e 76% estão com o esquema vacinal primário completo. Além disso, mais de 82 milhões de pessoas tomaram a dose de reforço.

Segundo o ministério, o Brasil registra queda de mais de 85% na média móvel de casos e óbitos pela Covid-19, em comparação com o pico de casos ocasionados pela variante Ômicron, no começo deste ano.

“Os critérios epidemiológicos, com pareceres das áreas técnicas da pasta, indicam que o país não está mais em situação de emergência de saúde pública nacional”, enfatizou.

A portaria que oficializou o fim do ESPIN foi publicada no Diário Oficial da União no dia 22 de abril de 2022. Vigente desde fevereiro de 2020, este foi o ato normativo do governo federal que resultou na criação de medidas de prevenção, controle e contenção adotadas para o enfrentamento da Covid-19.

Mesmo com o fim do estado de emergência, o ministério reiterou que nenhuma política pública de saúde será interrompida e que é importante continuar a adesão à campanha de vacinação.

 

(Por Nayara Figueiredo)