A quarta-feira de disputas do Mundial Paralímpico de Natação, penúltimo dia da competição que será encerrada nesta quinta, na Cidade do México, foi pontuada por marcas expressivas conquistadas pelo Brasil. Coletiva e individualmente, o País obteve feitos de destaque na Piscina Olímpica Francisco Marquez, lendário palco da modalidade na Olimpíada de 1968.

O primeiro deles veio já pela manhã, com Daniel Dias conquistando um ouro nos 200 metros livre na classe S5 que fez a nação quebrar o seu recorde de medalhas em uma única edição da competição, chegando então a 27 e superando a marca anterior de 26 pódios, número obtido curiosamente de forma consecutiva em Durban-2006, Eindhoven-2010 e Montreal-2013.

E essa marca de 26 medalhas acabou sendo pulverizada, pois a equipe nacional terminou a quarta-feira com um total de 31 pódios, contagem que poderá ser aumentada de forma considerável neste dia derradeiro do Mundial, que começou no último sábado na capital asteca.

Outra marca importante alcançada nesta quarta-feira foi também a de que o Brasil bateu o seu recorde de ouros em um único Mundial ao contabilizar 15 ao total, ultrapassando as 14 medalhas douradas amealhadas em Eindhoven, na Holanda, há sete anos. E esse feito também contou com a colaboração de Daniel Dias, que ajudou a equipe nacional do revezamento 4x100m medley a triunfar na final da prova, encerrada apenas no início da madrugada desta quinta-feira (no horário de Brasília).

Este foi, por sua vez, o emblemático 30º ouro do astro brasileiro na história dos Mundiais, sendo que apenas no México ele ganhou seis deles nas seis finais que disputou. Assim, o fenôneno paralímpico passou a contabilizar 36 medalhas ao longo de cinco participações no evento, no qual ainda ganhou outras seis pratas.

ANDRÉ BRASIL VOANDO – Outro nome a ser destacado nesta quarta-feira de disputas no Mundial é o de André Brasil. Também altamente vencedor como paratleta, ele ganhou mais dois ouros: um nos 100m borboleta classe S10 e outro com a equipe nacional no 4x100m medley. Ao total, ele soma quatro medalhas douradas e uma prata no México, onde às 13 horas (de Brasília) desta quinta-feira nadará a final dos 400m livre da classe S10 para novamente subir ao topo do pódio.

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E André não escondeu a empolgação por ter sido importante para o Brasil atingir marcas expressivas nesta quarta-feira. “Incrível, que bom que eu contribui com este feito histórico. Espero contribuir sempre para novas marcas históricas no Brasil, seja com revezamento ou prova individual”, ressaltou.

Talisson Glock, com uma prata nos 50 metros borboleta na classe S6, e Phelipe Rodrigues, com um bronze nos 100m do mesmo nado na categoria S10, foram os outros medalhistas do Brasil em provas individuais neste penúltimo dia de provas na Cidade do México.

TOP 3 NA MIRA – Em números gerais, o Brasil se manteve na quarta posição no quadro geral de medalhas, mas tem boa chance de terminar o Mundial na terceira colocação, hoje nas mãos da Itália, que está com 15 ouros, nove pratas e oito bronzes. Com o mesmo número de medalhas douradas e prateadas, os brasileiros só estão atrás na nação europeia pela diferença de um bronze (8 a 7).

Já a liderança segue nas mãos da China, que contabiliza nada menos do que 25 ouros, além de 13 pratas e oito bronzes, enquanto os Estados Unidos figuram na segunda posição ao terem subido 20 vezes ao topo do pódio, 15 no segundo degrau do mesmo e outras 12 no terceiro.


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