SÃO PAULO, 18 JUL (ANSA) – O Brasil expressou seu “pesar” pelos 30 anos do atentado terrorista contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que matou 85 pessoas em Buenos Aires em 18 de julho de 1994 e até hoje não foi plenamente esclarecido.
“No 30º aniversário do atentado terrorista contra a Amia, o governo brasileiro recorda com pesar as dezenas de vidas perdidas e reafirma o seu mais absoluto repúdio ao antissemitismo e ao terrorismo em todas as suas formas”, diz um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
Esse é o pior ato terrorista na história da Argentina e também ficou marcado por pistas falsas, supostas tentativas de acobertamento e impunidade.
Apenas em abril passado, a Justiça argentina atribuiu ao Irã a responsabilidade pelo ataque, que teria sido executado pela “”organização terrorista Hezbollah”, financiada pelo “governo dos aiatolás”.
“Ninguém dúvida de que setores do governo fanático do Irã estejam por trás desse fato”, disse o presidente Javier Milei.
Em abril, o governo argentino pediu a prisão do ministro iraniano do Interior, Ahmad Vahidi, membro do alto escalão da Guarda Revolucionária, como um dos supostos responsáveis pelo atentado à Amia. (ANSA).