Brasil está a dois pódios de bater recorde de medalhas nos Jogos Paralímpicos

Wander Roberto / CPB
Thiago Paulino, prata no arremesso de peso e medalha de número 200 na história do atletismo em Jogos Paralímpicos. Foto: Wander Roberto / CPB

Com 70 medalhas conquistadas nos Jogos Paralímpicos até esta sexta-feira, 6, o Brasil está próximo de bater sua maior campanha no quadro de medalhas. Atualmente, o recorde brasileiro foi registrado nas edições de Rio-2016 e Tóquio-2021. Nas duas ocasiões, o país conquistou 72 medalhas.

Neste sábado, 7, o Brasil ainda disputa medalhas em categorias de ciclismo de estrada, natação, judô, atletismo, canoagem, hipismo, halterofilismo, vôlei feminino e futebol de cegos. No domingo, 8, o país concorre a medalhas feminina de basquete em cadeira de rodas, maratona e halterofilismo.

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As últimas conquistas do país incluíram o ouro do judô na categoria até 70 kg, classe J2 (para atletas com deficiência visual), da atleta Alana Maldonado, que se tornou bicampeã.  Mais cedo, Brenda Freitas disputou a final da categoria até 70kg, classe J1 (cegos totais), mas acabou sendo derrotada e ficou com a prata.

O catarinense Talisson Glock, 29, também venceu nesta sexta-feira, 6, na categoria dos 400m livre da classe S6 (limitações físico-motoras). Foi seu primeiro ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris e o bicampeonato paralímpico na prova. Já a prata de Thiago Paulino no arremesso de peso F57, destinado a atletas que competem sentados, foi a 200ª medalha paralímpica brasileira na história.

A paulista Zileide Cassiano, estreante em Jogos Paralímpicos, conquistou a medalha de prata na final do salto em distância T20 (deficiência intelectual). O paulista Gabriel Bandeira, o Flag Bill, faturou a prata nos 100m costas S14 (deficiência intelectual). A amazonense Maria de Fátima Castro, 30, conquistou a medalha de bronze na categoria até 67kg do halterofilismo na Arena La Chapelle. Por fim, a piauiense Antônia Keyla conquistou a medalha de bronze na final dos 1500m T20 (deficiência intelectual).