Faltando menos de dois meses para a estreia diante de Camarões nos Jogos Olímpicos do Rio, a seleção brasileira feminina de vôlei começa nesta quinta-feira o seu grande – e único – teste. Em casa, no Rio, mais exatamente na Arena Carioca 1, a equipe abre o Grand Prix contra a Itália.

Em 30 dias, o time fará 14 partidas caso confirme o favoritismo e avance ao hexagonal final. Boa parte desses duelos será contra equipes que, em agosto, estarão no Rio para a Olimpíada, caso da própria Itália.

“O Grand Prix é muito importante para ganharmos ritmo de jogo. É a competição onde vamos encontrar as equipes que estarão nos Jogos Olímpicos. Também teremos a chance de jogar diante da nossa torcida no Rio de Janeiro, o que vai ser muito bom”, comenta a levantadora Dani Lins.

Ela é presença certa na equipe que estará na Olimpíada, mas algumas vagas no elenco ainda estão em aberto. O técnico Zé Roberto vai usar o Grand Prix para definir a convocação. “O Grand Prix será o único torneio que vamos disputar antes dos Jogos Olímpicos. Teremos a oportunidade de ver os outros times em ação, vamos ajustar o nosso grupo e sanar algumas dúvidas na formação da equipe”, disse.

Nessa primeira rodada do Grand Prix, o Brasil pega a Itália na quinta, o Japão na sexta (também às 14h10) e a Sérvia no domingo (às 10h05). Todos os times estarão também na Olimpíada e o Japão inclusive será rival da seleção brasileira na primeira fase.

Contra as italianas, o Brasil é favorito, uma vez que venceu 20 de 24 confrontos na história do Grand Prix. Mas ninguém espera vida fácil. “Vamos entrar em quadra prontas para muita dificuldade. Ainda estamos estudando a equipe delas, mas sabemos que são jogadoras novas e que foram muito bem no Pré-Olímpico Mundial. Será um jogo difícil, mas estamos bem preparadas”, aposta a ponteira Fernanda Garay.

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