Com expectativa grande de público – mais de 30 mil ingressos foram entregues antecipadamente, incluindo cortesias -, o Brasil enfrenta neste sábado os All Blacks Maori, seleção de rúgbi da Nova Zelândia, uma espécie de segunda força do país que é a maior potência da modalidade no mundo. O duelo será no estádio do Morumbi, em São Paulo, às 19 horas, e será histórico.

Primeiramente porque será o recorde de público em uma partida da modalidade no Brasil. Segundo, por se tratar de uma visita inédita e muito aguardada. “É o jogo mais importante do rúgbi brasileiro e tenho certeza de que os jogadores vão dar o máximo”, disse Rodolfo Ambrosio, técnico argentino da seleção brasileira.

Os jogadores rivais chegaram ao Brasil na última segunda-feira e puderam vivenciar um pouco a cultura local. Fizeram treinos abertos, clínicas e visitaram um projeto social em Paraisópolis, o Rugby para Todos, nesta sexta. “Está sendo muito legal essa nossa primeira vez no Brasil”, afirmou Josh Ioane, uma das revelações dos Maori e que espera uma chance nos All Blacks. “É o meu objetivo”.

Para a partida no Morumbi, uma série de ativações será feita por patrocinadores no estádio em um dia que a estação de metrô São Paulo – Morumbi funcionará em período integral (até 1 hora da manhã) pela primeira vez. A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) vai aproveitar para vender camisetas comemorativas desta partida e o jogo terá até um programa especial apresentando o duelo.

“A relevância dos All Blacks Maori é evidente, em qualquer lugar do mundo que vão. Eles têm um magnetismo único e esperamos que a torcida tenha no Morumbi a mesma energia que foi demonstrada nos últimos dias pelos fãs”, comentou Agustin Danza, CEO da CBRu, lembrando que o jogo terá transmissão do SporTV 2 e também pelo Twitter.

Do outro lado, o técnico Clayton McMillan sabe que a sua equipe é favorita para o encontro, mas tem certeza de que a partida vai muito além do resultado em campo. Ele sabe que ver os melhores do mundo no rúgbi em ação será um espetáculo para a torcida brasileira. “Na Nova Zelândia crescemos com o rúgbi como meio de vida e estamos orgulhosos de como ajudamos a desenvolver a modalidade em outros países”, avisou o treinador.

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