SÃO PAULO, 5 JUN (ANSA) – O Brasil não saiu do 0 a 0 com o Equador nesta quinta-feira (5), fora de casa, na estreia do italiano Carlo Ancelotti como treinador da seleção pentacampeã mundial.
Apesar da alta expectativa pela chegada de “Carletto”, um dos técnicos mais vitoriosos da história, o Brasil teve uma noite pouco inspirada em Guayaquil, cidade situada no nível do mar, diferentemente da altitude de Quito, e evidenciou que o técnico terá muito trabalho pela frente para buscar o hexa em 2026.
A primeira escalação de Ancelotti pela seleção teve Alisson no gol, Vanderson, Marquinhos (capitão), Alexsandro e Alex Sandro na zaga; Gerson, Casemiro e Bruno Guimarães no meio; e um trio de ataque formado por Estêvão, Vinicius Júnior e Richarlison.
A partida começou morna, com pouco trabalho para ambos os goleiros, e a primeira boa chance apareceu apenas aos 20 minutos de bola rolando: Estêvão, aposta de Carletto neste início de trabalho, roubou uma bola no campo de ataque e avançou para a área; a bola sobrou para Gerson, que, com espaço para finalizar, preferiu tocar para Vini Jr, mas o atacante foi atrapalhado pela zaga e não conseguiu chutar direito.
Já o Equador tentou levar perigo nas bolas aéreas, mas não exigiu intervenções do goleiro Alisson, e as equipes foram para o intervalo com o placar inalterado.
A mesma toada seguiu no segundo tempo, e o Brasil teve uma grande chance somente aos 30 minutos, quando Casemiro recebeu na entrada e chutou rasteiro, mas parou em Valle. Em seguida, Estupiñán deu o troco em uma finalização de média distância, exigindo boa defesa de Alisson.
Nos acréscimos, o lateral equatoriano teve outra chance de fora da área, mas finalizou por cima da meta brasileira. Com o empate, o Brasil se mantém em quarto lugar nas Eliminatórias para a Copa, agora com 22 pontos, porém pode perder a posição para a Colômbia, que tem 20 e enfrenta o Peru nesta sexta (6).
A seleção volta a campo na próxima terça (10), na Neo Química Arena, em São Paulo, contra o Paraguai. Se ganhar, o Brasil pode até assegurar sua vaga na Copa, dependendo dos resultados das partidas de Venezuela e Bolívia. (ANSA).