Brasil e outros países pedem proteção de flotilha humanitária

SÃO PAULO, 16 SET (ANSA) – Os governos de 16 países, incluindo Brasil, defenderam nesta terça-feira (16) a Flotilha Global Sumid (GSF, na sigla em inglês), missão que visa romper o cerco israelense para entregar ajuda humanitária na Faixa de Gaza, e expressaram preocupação com a segurança dos envolvidos.   

O comunicado conjunto é assinado pelos ministros das Relações Exteriores de Brasil, África do Sul, Bangladesh, Catar, Colômbia, Eslovênia, Espanha, Indonésia, Irlanda, Líbia, Malásia, Maldivas, México, Omã, Paquistão e Turquia.   

Os países expressaram “sua preocupação com a segurança” da Flotilha Global Sumud, considerada uma “iniciativa da sociedade civil em que participam cidadãos de seus países”, cujo propósito é “entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza”, além de “aumentar a conscientização para as urgentes necessidades humanitárias do povo palestino” e para pôr fim à guerra.   

“Ambos os objetivos ? paz e entrega de ajuda humanitária, junto com o respeito ao direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário ? são compartilhados por nossos governos”, defendem.   

Dessa forma, os países pediram para todos se absterem “de atos ilegais ou violentos contra a Flotilha, em respeito ao direito internacional e ao direito internacional humanitário”.   

Por fim, enfatizaram que “qualquer violação” aos direitos humanos e internacional dos participantes da Flotilha, “incluindo ataques contra as embarcações em águas internacionais ou detenção ilegal, motivará responsabilização”.   

Segundo reportagem da Al Jazeera, a Flotilha Global Sumud chegou a águas internacionais, acompanhada por navios que partem de portos tunisianos. Os organizadores especificaram que a viagem a Gaza continuará após a embarcação se juntar a outros barcos italianos. (ANSA).